Quando Elas Querem

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Quando Elas Querem

Uma cena do filme.
Estado da mídia Perdida

Quando Elas Querem é um filme mudo de 1925 dirigido por Paulo Trincheira e Eugenio Centenaro Kerrigan. Estreou em 9 de dezembro de 1925 no Cinema Parisiense, no Rio de Janeiro. [1]

Produção

Direção iniciada por Paulo Trincheira e finalizada por Eugenio Centenaro Kerrigan. Filmagem de interiores nos estúdios da Visual Filmes, na capital paulista.[2]

Elenco

Personagem Ator/Atriz
Antonio Martins Cesar Fronzi
Clarinda Laura Letti
Alberto da Silva Bertoli Carmelo
Benedito Silveira Salvador Tarantino
Luis Teixeira Emilio Marangoni
Laura Ferreira Anésia Pinheiro Machado
Desconhecido Yolanda Fronzi
Desconhecido Jardel Jércolis
Desconhecido Luiz de Barros
Desconhecido Regina Fuina

Enredo

Clarinda é filha adotiva de Alberto da Silva, industrial em crise devido ao excesso de estoques. Benedito Silveira, representante de uma firma européia interessada nos produtos de Alberto, flertava Clarinda, apesar de ser relativamente velho. Bastaria o coração de Clarinda lhe pertencer para que o problema dos estoques acumulados se resolvesse. Clarinda porém, não quis ou não soube compreender as intenções amorosas de Benedito. Ela aproveitava seu tempo em passeios na companhia de Laura, aviadora de grande experiência e sua amiga de infância. A crise crescente da fábrica obriga os acionistas a se reunirem várias vezes. Dispensas de empregados são inevitáveis. Antonio Martins era um jovem acionista da empresa que ocupava a maior parte do seu tempo em clubes e cabarés. Apresentado a Clarinda passou a cortejá-la, terminando por declarar seu amor. Mas Clarinda não pensava em outro afeto que não o de seu pai adotivo. Enquanto isso os negócios da firma agravam-se. Benedito desiludido quanto ao amor de Clarinda apronta-se para viajar ao exterior. Com isso Alberto fica desesperado. Clarinda, sabendo da grave crise que a atitude de Benedito desencadearia, resolve agir rapidamente. No avião de Laura dirige-se a Santos na esperança de alcançar Benedito antes do embarque. Este já estava na escada do vapor. Clarinda implora-lhe que volte a São Paulo e, como prova de seu amor filial, compromete-se a se casar com ele assim que o contrato estivesse assinado. O dia da assinatura foi o mais belo de sua vida pois salvou seu pai da ruína. Foi, também, um dia de renúncia que reprimiu todas as esperanças de uma mocidade irrequieta.[3]

Disponibilidade

Nenhuma cópia do filme sobreviveu.[4]

Referências